O evento de literatura ocorre entre os dias 14 e 17 de agosto no município maranhense de Codó, distante 290 quilômetros da capital São Luís. Essa edição da homenageia o professor Carlos Gomes.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CPT com informações do Projeto Raice
Imagem: Projeto Raice / CPT-Maranhão
Para a organização da terceira Feira Literária de Codó (FLIC), esse é um evento que busca “incentivar a leitura, a escrita e, consequentemente, a formação de novos/as leitores/as e de novas ideias”. A programação da feira conta com lançamentos e venda de livros de autores/as locais, oficinas de cartas, cordel e fanzines, debate sobre violência contra as mulheres e a representação da negritude e gênero nas leituras escolares.
Ao longo desses dias, a FLIC é movimentada com a participação de estudantes de escolas municipais e estaduais, universidades, setores públicos e sociedade civil.
O Projeto Rede de Ação Integrada para Combater a Escravidão (Raice), coordenado pela Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT-MA), se integrou a esse evento com o objetivo de debater a temática do Trabalho Escravo e a problemática no município de Codó e no Brasil.
“Adquirir esse espaço, através da Secretaria Municipal de Educação de Codó, traz a necessidade, não apenas de expor, mas de informar a população codoense da existência desse crime [Trabalho Escravo] dentro e fora do território”, acredita a coordenação do projeto Raice.
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Na feira, os membros da rede pretendem falar sobre o projeto, os desafios e o propósito de integrar as ações do poder público e da sociedade civil como estratégia para Combater a migração de camponeses e camponesas para o trabalho análogo à escravidão.