Em Anapu, município onde Dorothy foi morta, sete pessoas serão crismadas.
(Por Mário Manzi, Assessoria de Comunicação - CPT Nacional)
Assassinada há 14 anos, a agente pastoral Dorothy Stang tem sua morte lembrada nesta terça-feira (12). Como veio a tornar-se tradição, no dia da morte de Dorothy é realizada também a cerimônia de crisma na comunidade de Anapu, Estado do Pará, município onde a missionária foi morta e que está localizado às margens da Rodovia Transamazônica. Ao todo, sete pessoas serão crismadas em meio à programação em memória ao dia 12 de fevereiro de 2005. As atividades serão realizadas no Centro São Rafael, local onde o corpo de Dorothy está sepultado.
O dia de memória pela morte de Dorothy é também ocasião para relembrar a luta pela terra e pela floresta, que permitiu a milhares de famílias a possibilidade de cultivar a terra coexistindo com o respeito à floresta. As manifestações também lembram a morte das trabalhadoras e trabalhadores rurais assassinados em decorrência da luta pela terra.
A CNBB de Belém também fará memória aos 14 anos de assassinato de Dorothy, será realizada um celebração às 18 horas deste dia 12.
14 anos
Dorothy Stang foi executada com seis, no lote 55 do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) – Esperança, no dia 12 de fevereiro de 2005. O assassinato foi encomendado, em decorrência da disputa por terras que pertecem à União, por dois fazendeiros, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão.