Final do evento vai ser marcado por caminhada até o Palácio República dos Palmares, onde os jovens entregarão ao governo do Estado um documento com as perspectivas e necessidades da juventude camponesa alagoana.
Quatro tendas e uma grande estrutura de lona foram montadas na Praça Afrânio Jorge, conhecida como Praça da Faculdade . Uma tenda maior com o tema do acampamento está lá para reunir todos os participantes e cada uma das menores possui uma temática diferente: a juventude e a agroecologia; a juventude e as manifestações culturais; a luta pela terra e a mística camponesa.
O primeiro dia do evento contou com uma mística de abertura, informes, análise de conjuntura, relato da experiência da organização da juventude na Paraíba e exibição de filme. No feriado de finados, os acampados tiveram oficinas nas tendas. O sociólogo Sávio Almeida e Helcias Roberto, do Centro de Cultura e Estudos Étnicos – ANAJÔ / APNs (Agentes Pastorais Negros) contribuíram no debate acerca das questões étnicas e raciais.
Ontem, dia 3, houve a socialização e a sistematização do que foi discutido. À tarde os grupos estavam produzindo faixas e cartazes para a caminhada de hoje, que vai partir do acampamento até o Palácio República dos Palmares, o Palácio de vidro, no Centro de Maceió.
Os jovens estão preparando um documento para ser entregue ao Governo do Estado onde relatam o que discutiram no acampamento, as perspectivas e necessidades da juventude camponesa alagoana. A CPT entrou em contato com o Governo, mas até o momento não obteve resposta com a confirmação da audiência solicitada para a entrega do documento.
Ao final do encontro, os 163 jovens participantes vão escolher três representantes de cada região do estado para fazer parte da nova coordenação da juventude camponesa acompanhada pela CPT.
O evento, que acaba nesta sexta-feira, é realizado pela CPT, com apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).
