Inicia-se hoje (03) uma série de publicações temáticas em motivo dos 40 anos de histórias da Comissão Pastoral da Terra no Brasil. Para abrir a primeira sequência, que neste mês de maio pretende resgatar e difundir parte da ‘Memória’ daqueles que participaram da trajetória da CPT, serão divulgados conteúdos nos canais online da entidade, entre eles o site, a página no Facebook, o perfil no Twitter e o canal de vídeos no YouTube.
Como dizia Adélia Bezerra de Meneses: "fazer memória não é mergulhar no passado, desempoeirar-lo e trazê-lo à tona; mas se utilizar dele na busca por experiência, motivação e elã, para uma ação aqui e agora." Fazer memória da história da Pastoral da Terra é levar as pessoas a perceber a presença dessas batalhas travadas no campo, nas cidades e no congresso nacional, em suas vidas cotidianas. É realizar o ato político de lembrar de todas e todos que lutaram pelos direitos dos povos do campo, das comunidades indígenas e quilombolas; pelo direito à vida, à terra e às águas.
Enfim, fazer memória é um ato de justiça. Não apenas por nós, que continuamos na lida, nem pelos que já se foram (seja pelas mãos do tempo ou pelas mãos da covardia), mas especialmente àqueles que ainda hão de chegar.