O fazendeiro Marlon Lopes Pidde, acusado de chefiar uma chacina na Fazenda Princesa, no município de Marabá, em setembro de 1985, onde 6 (seis) trabalhadores rurais foram torturados e posteriormente assassinados, vai a julgamento popular no dia 08 de maio de 2014, na capital Belém. Quase 29 anos depois, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, definiu a data do julgamento, mas, no mesmo dia em que publicou a data, mandou colocar em liberdade o fazendeiro Marlon que se encontrava preso preventivamente.
Segundo informações da Polícia Federal, a reintegração poderá acontecer na próxima quarta-feira, dia 18. Indígenas afirmam que resistirão com a própria vida à ação policial. Confira em anexo Carta divulgada por eles, em que destacam “Entendemos que em 10 anos, a Justiça Federal do Brasil já decretou várias vezes a nossa expulsão de nossa terra YVY KATU que significa que a Justiça do Brasil está mandando matar todos nós índios aqui no Yvy Katu”.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Tucuruí e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Breu Branco (STTBB) denunciam ação truculenta da polícia militar contra famílias acampadas na fazenda Três Poderes, em Tucuruí, sudeste do Pará.
Sob gritos de “Assassinos! Assassinos!”, deputados ruralistas instalaram na noite da última terça (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Comissão Especial da Proposta de Emenda à Constituição - PEC 215. Confira em anexo Nota Pública divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
CPT Regional Bahia e diversas organizações foram até Brasília, onde se encontraram com representante do Ministério Público Federal (MPF) e foi denunciado o violento processo de grilagem de terras sofrido por comunidades ribeirinhas e de fundos de pasto após a implantação do perímetro irrigado Baixio de Irecê
Em Carta Aberta de Religiosos (as) e leigos (as), reunidos em novembro deste ano em Lima, no Peru, foi discutido os impactos causados pela mineração e lembrado que isso é a maior fonte de conflitos sociais. Como diz um trecho do documento, “as populações tradicionais são as mais impactadas pelos grandes projetos extrativos. Muitas doenças são adquiridas; seus territórios tradicionais são devastados, suas culturas e espiritualidades ameaçadas”.