Em um período de 6 meses, essa foi a quarta vez que o Povo Ka’apor é vítima dos madeireiros que invadem as áreas indígenas e agridem violentamente os índios da região. Neste ataque da última terça-feira (7), 10 indígenas foram surpreendidos por tiros.
Vítima relatou por telefone que prefeito, o filho dele, e dois jagunços, em carros da Prefeitura de Vazerlândia, foram até a fazenda ocupada pelos quilombolas e os expulsaram a tiros. Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais manifestou preocupação em relação ao conflito na região.
Fazendeiro e ex-deputado, Ricardo Bacha, discordou da quantia e disse "Isso não serve. Acabou a mesa de negociação. Vamos pro pau!”. O advogado Luiz Henrique Eloy, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), analisa que "se os fazendeiros fossem tentar vender essas terras, jamais conseguiriam alcançar o valor oferecido pelo governo”.
ONG vai relatar a organismos internacionais agressão a dois quilombolas na entrada da Base Naval de Aratu, que dá acesso ao quilombo Rio dos Macacos, na Bahia. Ministério Público Federal apura o caso. E a Defensoria Pública da União na Bahia enviou ontem (8) ofício ao Comando do 2º Distrito Naval da Marinha solicitando esclarecimentos sobre a prisão dos irmãos
Conforme informações divulgadas, o Executivo Federal, cumprindo ordem judicial, iniciou o processo de desintrusão ou extrusão, ou seja, de retirada de todas as pessoas não índias que invadiram a Terra Indígena Awá-Guajá, localizada no norte do Estado do Maranhão. Confira Nota Pública do Cimi sobre a ação:
Funai apresentou pedido de reconsideração da decisão liminar concedida em 28 de dezembro e Justiça Federal negou o pedido. Diante dos indícios de omissão por parte da União e da Funai em garantir a proteção dos direitos dos povos indígenas durante o conflito em Humaitá, a Justiça Federal também determinou o envio de cópia do processo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.