A indenização para a família de Sétimo Garibaldi, morto por milícias em 1998 no Paraná, foi autorizada depois do Estado brasileiro ter sido condenado, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, por não responsabilizar os envolvidos nesse crime.
O presidente Lula autorizou o pagamento de indenização à família do agricultor Sétimo Garibaldi, 52, morto por milicianos durante tentativa de despejo em um acampamento do MST em Querência do Norte (PR), em 1998.
Trata-se do cumprimento de sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o governo brasileiro por não responsabilizar os envolvidos no crime.
A autorização foi publicada ontem no "Diário Oficial da União". A mulher de Garibaldi, Iracema, e os seis filhos do casal receberão US$ 179 mil - cerca de R$ 306 mil.
Foi a terceira vez que o Estado brasileiro foi condenado na corte e a segunda que envolve crimes contra trabalhadores rurais sem-terra no PR.