COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Por Carlos Henrique Silva (Comunicação CPT Nacional),
com informações dos festivais FIA Cinefront e É Tudo Verdade

Na noite desta quarta-feira, 16 de abril, foi exibido o filme documentário “Pau d’Arco” (2024), da diretora Ana Aranha, Coprodução da Repórter Brasil e Amana Cine, na programação do 10° Festival Internacional Amazonida de Cinema de Fronteira (FIA CINEFRONT), em Marabá (PA). O filme, que está sendo lançado nacionalmente neste mês, traz revelações da investigação sobre a chacina (massacre) de Pau d’Arco, uma operação das polícias civil e militar que resultou no assassinato de dez trabalhadores sem-terra, no sul do estado do Pará, em 2017. (Saiba mais neste link)

Em parceria com profissionais do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (NAIA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), o filme também contou com sessão especial com tradução em Libras e Audiodescrição, para promover a acessibilidade e inclusão de todas as pessoas no acesso ao cinema.

O filme acompanha o cotidiano tenso vivido pelo advogado José Vargas, advogado das famílias das vítimas na luta por justiça, e o trabalhador rural Fernando dos Santos, sobrevivente da chacina e testemunha do processo contra os policiais acusados pelos assassinatos. A exibição do filme foi seguida de debate com a presença da diretora Ana Aranha, do advogado José Batista Afonso, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Marabá e de Claudelice Santos, defensora de Direitos Humanos e coordenadora do Instituto Zé Cláudio e Maria (IZM).

O 10º FIA CINEFRONT é uma organização da TramaTeia Produções, em parceria com Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, Comissão Pastoral da Terra – CPT, Instituto Zé Claúdio e Maria – IZM, Escola de Cinema do Campo, Pontal Instituto Cultural, Kayapó Produções e a Faculdade de Educação do Campo – FECAMPO, o Núcleo de Ações Afirmativas Diversidade e Equidade - NUADE e o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica – NAIA/UNIFESSPA.


Exibição em festivais emociona e convoca o público a se somar na luta por justiça

O documentário tem recebido uma recepção calorosa nas sessões em que foi exibido no festival "É Tudo Verdade", realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro nos dias 05, 10, 12 e 13 de abril. "As palmas demoradas, o choro e a indignação mostraram que o longa de Ana Aranha não só comove, mas convoca o público", afirma a equipe de produção do documentário.

Na última terça-feira (15), a sessão do documentário aconteceu em um lugar simbólico: o Acampamento Pedagógico da Juventude Sem Terra em Eldorado dos Carajás, na Curva do S da BR 155, onde ocorreu o Massacre de Eldorado dos Carajás em 1996. A sessão também é parte da programação do 10° FIA CINEFRONT. 

Diante dos momentos de emoção, tristeza e indignação durante a exibição do filme, a equipe do Cinefront comentou:

"As imagens falam por si. A dor move nossa justa ira na luta por justiça! Viva a Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra, de Pau D'Arco, Eldorado dos Carajás e de todo o Brasil!"

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