A Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais (CPT-MG) vem a público denunciar a violência brutal e covarde contra as famílias camponesas do Acampamento Vida Nova, em Jordânia, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. O latifúndio assassino, aliado à conivência do Estado, busca esmagar a justa luta pela terra com terror e sangue!
No dia 09 de fevereiro de 2025, jagunços armados, a mando de grileiros, liderados pelo criminoso Afraninho do Estrela, destruíram cercas e invadiram a área do acampamento com um trator, instalando um contêiner como afronta à resistência camponesa. Sem qualquer documentação legal, agiram com a certeza da impunidade, respaldados pela inércia do poder público. E no dia 14 de fevereiro de 2025, essa ofensiva se intensificou: mais de 20 pistoleiros atacaram o acampamento com disparos de arma de fogo e espancamentos. O Estado, cúmplice e omisso, nada fez para impedir esse massacre!
Este não é um caso isolado! Por mais de 16 anos, essas famílias resistem bravamente e contra a perseguição implacável dos latifundiários e a violência institucionalizada do estado que protege os interesses dos opressores. Mas a história nos ensina: onde há exploração da terra, haverá luta da classe camponesa!
Diante desse cenário de guerra contra os trabalhadores e trabalhadoras do campo, a Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais exige:
1. A imediata prisão e punição dos criminosos responsáveis pelo ataque do dia 14 de fevereiro de 2025!
2. A presença permanente de forças de proteção para impedir novos atentados contra as famílias camponesas!
3. A responsabilização do Estado por por seu desleixo criminoso e conivência com o latifúndio!
4. A mobilização de todas as forças populares e revolucionárias para fortalecer a luta pela terra e pela dignidade!
Terra não é mercadoria, é vida e direito do povo! Não nos calaremos, não recuaremos, não aceitaremos ser massacrados por aqueles que lucram com o suor e o sangue da classe trabalhadora! O povo unido vencerá!
TERRA, JUSTIÇA E LIBERDADE!