Ocorreu no último domingo (27), no Centro Diocesano de Macapá (AP), a Assembléia Eletiva da Comissão Pastoral da Terra Regional Amapá. Cerca de 27 pessoas, entre agentes, voluntários e camponeses, participaram desse momento em que houve a eleição para a nova coordenação regional e homologação do Conselho, referente ao triênio 2024 – 2026.
Pela manhã, após a mística e acolhida, com a apresentação de fotos de mártires e breve histórico de suas lutas pela terra no Amapá, o advogado Marcus Velho falou sobre o tema “Conjuntura atual fundiária e conflitos no estado do Amapá”. Em seguida, o Padre Sisto Magro, coordenador da Executiva Amapá, apresentou o quadro geral dos conflitos fundiários por regiões no estado, dialogando a respeito dos diferentes conflitos e a maneira que ocorrem em cada município, envolvendo o exercício das posses direta e indireta; especulação imobiliária, ameaças, invasões e ações exploratórias como o avanço do agronegócio e do petróleo.
Na parte da tarde, Cecília Gomes, coordenadora nacional da CPT, apresentou as linhas prioritárias de atuação da Pastoral: terra e território, água, alimento, sociobiodiversidade; organização e articulação das mulheres e juventude; formação de camponeses, comunidades e agentes, e o fortalecimento pastoral para as ações que envolvem a terra.
Na ocasião, os agentes e voluntários Alessandra Cunha e Jorge Vasconcelos apresentaram em linhas gerais o Regimento da CPT-AP. Os pontos trazidos foram: as formas de ingresso dos membros e das áreas de atuação; da organização da pastoral e seus órgãos; a Assembleia Geral; o Conselho Regional e competência da Coordenação Executiva Regional; as eleições; as sanções e o Código de Ética. Em seguida partiu-se para a eleição, onde foram eleitos para a coordenação executiva Padre Sisto, Ursinéia Menezes e Jorge Vasconcelos. Como suplente, Marcos Cesar Velho da Silva. Para Conselheiros foram eleitos Diego Correa Mira, Odoelson de Jesus Barbosa, Antônio Firmino de Lima Rosa, Antônio dos Santos Lima, Almerinda de Oliveira Correa, Josilene Nunes da Silva e Odilha Orana de Jesus Pereira.