COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

Por CPT/AP

Fotos: CPT/AP

Organizado pela Comissão Pastoral da Terra – Regional Amapá (CPT/AP), em parceria com a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), o lançamento Conflitos no Campo Brasil 2023 ocorreu no auditório do Centro Diocesano de Macapá, no dia 25 de maio. O evento se iniciou às 09h, com a composição da mesa onde participaram padre Sisto Magro da Comissão Colegiada (CPT-AP), o professor Roni Mayer Lomba (Unifap), Maria José (Breu do Maracá), Jesus Trindade Videira (Quilombo Conceição Igarapé do Lago do Maracá), Rodrigo Reis (Comunidade Centro Novo Pedra Branca do Amapari), Carlos Augusto Pantoja Ramos (membro do grupo de estudos Coletivo Campesino Amazônico e colaborador voluntário da CPT no Marajó). 

O evento teve o objetivo de destacar os conflitos no campo existentes no estado do Amapá. Na ocasião, foi possível ouvir depoimento de representantes das comunidades, onde puderam compartilhar suas experiências sobre conflitos nas diversas localidades onde residem.

Maria José, que é presidente da Associação da localidade de Breu do Maracá, destacou a peleja dos trabalhadores e trabalhadoras assentados e os empecilhos para seguir na luta. “Observo inúmeras pessoas que trabalham muito na terra e que já não tem forças para lutar e que acabam perdendo os seus direitos porque não se sentem amparados pelos órgãos públicos”. Ela relata que, quando entrou na associação, sofreu diversas ameaças e subornos.

O coordenador da CPT-AP, Pe. Sisto Magro, falou sobre a situação no estado, ações judiciais, problemas em torno da Floresta Estadual do Amapá (Flota), além da forma política com que se trata a questão desses conflitos no referido estado. 

Após o lançamento, a programação contou com o encontro Caravana de Direitos Humanos, com o tema “Projeto popular com democracia, direitos humanos e bem viver". Participaram os representantes do SMDH, Paulo Moreira e Veridiana Araújo.

No dia seguinte, 26, iniciou-se a formação com trabalhadores “Crédito de carbono e o atentado aos direitos de sobrevivência das comunidades”, em que o assessor Carlos Augusto abordou temas tais como mudanças e justiça climática, além do mercado e a comercialização do crédito de carbono.

Para finalizar a programção, foi realizado um ato na fortaleza de São José de Macapá, onde distribuiu-se diversos tipos de mudas de plantas para as pessoas ali presentes, com o intuito de fortalecê-las e torná-las multiplicadoras na luta e resistência no campo.



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