Momento foi marcado pela realização das atividades realizadas em 2023, além de planejamento de ações e renovação das esperanças para o próximo ano
Por Heloisa Sousa | CPT Nacional
Com informações da regional Paraná
Foi realizado, nos dias 2 e 3 de dezembro, o encontro regional da CPT Paraná, em Londrina. O encontro, que avaliou as atividades da regional de 2023 e programou ações para o próximo ano, apontando os rumos e focos do trabalho para 2024, reuniu agentes da CPT Regional Sul 2.
Na ocasião, houve também um momento de confraternização da equipe e preparativos do próximo Congresso Nacional da CPT, que irá celebrar os 50 anos da Pastoral. Foi realizada também uma reflexão sobre o estreitamento das relações de cumplicidade, compromissos e bem querer entre os agentes pastorais.
“Fizemos nossa leitura conjuntural assentando o olhar no nosso estado do Paraná. Observamos, que mesmo dentro de uma realidade pós período crítico da pandemia, dos retrocessos sócio-políticos, econômicos e eclesiais do último período e do avanço voraz do agronegócio, a regional foi capaz de contribuir na resistência e fortalecimento das comunidades originárias, tradicionais e camponesas”, conta Pe. Dirceu Fumagalli, da coordenação da regional Paraná.
Ele destaca ainda que, no ano de 2023, a CPT foi capaz de dar sequência às várias ações solidárias, aproximando as lutas camponesas às comunidades das periferias por meio da compra de alimentos saudáveis da reforma agrária e entrega às famílias vulneráveis da cidade. Além das inumeráveis visitas e audiências públicas junto à Comissão de Solução de Conflitos Fundiários (CSCF), garantindo o despejo zero e a permanência das famílias nas terras e territórios em conflitos.
“Foi fundamental nossa atuação nas festas e feiras de sementes crioulas fortalecendo a espiritualidade das sementes da vida e a garantia do modo de vida agroecológico, um contraponto ao modelo do agronegócio. Sendo uma das ações mais expressivas, a 34ª Romaria da Terra, onde buscamos projetar luzes, na grande e rica diversidade de produção e modos de viver no campo em suas culturas e formas de resistências, organizações e defesa da vida”, completa Dirceu.