Por Equipe da CPT Regional Pará
Imagem: Arquivo áCPT Pará
Uma sessão especial na manhã desta segunda-feira (04), celebrou os sete anos de existência do Programa de Proteção de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos do Estado do Pará. A sessão ocorreu no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA), sendo promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, e motivada pelas entidades da sociedade civil que acompanham o desenvolvimento do programa no estado.
Participaram a Comissão Pastoral da Terra, Instituto Zé Cláudio e Maria, Coletivo de Direitos Humanos Maparajuba, Terra de Direitos, Sociedade Paraense de Direitos Humanos e a Federação dos Trabalhadores/as Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Pará.
A sessão foi presidida pelo deputado estadual Carlos Bordalo (PT), que iniciou o momento saudando os vários convidados presentes, dentre eles órgãos públicos como o Ministério Público do Pará e o Ministério Público Federal, e entidades da sociedade civil, como o Movimento dos/as Atingidos/as por Barragens (MAB), Movimento Sem Terra (MST) e Comitê Dorothy Stang, além das citadas.
Durante a sessão, as entidades da sociedade civil apresentaram o diagnóstico elaborado sobre o programa de proteção de defensores/as de direitos humanos do Estado do Pará. Após a exposição do diagnóstico, os/as participantes fizeram algumas intervenções sobre o conteúdo apresentado.
Ao final, o presidente da sessão ponderou que serão feitos encaminhamentos para que os pontos críticos apresentados no diagnóstico sejam atendidos, como uma forma de aperfeiçoar e melhorar a política pública de atendimento aos defensores e defensoras no Estado do Pará.
Raione Lima, agente da CPT, destaca que “a sessão foi importante, pois é fruto de um árduo trabalho de articulação entre as organizações da sociedade civil, que ao longo de meses fizeram um processo de escuta a diversos defensores e defensoras do Estado do Pará. A escuta atenta possibilitou neste dia mostrar o resultado desse diagnóstico, o qual aponta claramente as lacunas problemáticas do PPDDH. É importante frisar que o material apresentado será um importante instrumento de reivindicação de melhorias no Programa de Proteção DHs do Estado do Pará”.