Por CPT-AT
Fotos: Ludimila Carvalho
Entre os dias 15 e 17 de setembro, ocorreu o XII Encontro de Camponeses e Camponesas acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra Araguaia Tocantins (CPT-AT). O encontro reuniu centenas de assentados, posseiros, acampados, quilombolas e representantes de pastorais e movimentos sociais parceiros, como a CPT-Maranhão, o Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM) e o Movimento Sem Terra (MST), e órgãos públicos, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e Universidade Federal do Tocantins (UFT). Esse ano, o evento teve como tema "A organização social pelo acesso e permanência na terra", o que suscitou discussões fundamentais sobre a luta camponesa pela terra e o bem-viver.
Realizado no território quilombola Grotão, Filadéfia-TO, o encontro se consolidou como um momento de retomada da mobilização no pós-pandemia do COVID e dentro de uma nova conjuntura política No espaço, as comunidades presentes discutiram sobre os desafios que enfrentam relacionados ao acesso e permanência na terra, destacando a importância da organização social dos povos do campo, como elemento crucial no enfrentamento à grilagem e no fortalecimento da resistência camponesa frente à política agrária do país e do Tocantins.
Durante o encontro aconteceu ainda a Feira de Troca de sementes, produtos e artesanatos trazidos de todas as comunidades presentes, promovendo o fortalecimento das redes comunitárias, diversificação de culturas e soberania alimentar.