COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

A marcha até o local e a ocupação do prédio da DPE acontece na tarde desta quarta-feira (30). Pedidos de reunião foram protocolados na  defensoria, Governo do Estado e Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT). 

Por: 3ª Semana de Resistência Camponesa

Cerca de 350 camponeses e camponesas, organizados desde segunda-feira, 28, na 3ª Semana de Resistência Camponesa, em Cuiabá (MT), ocupam, neste momento, a sede da Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso (DPE), situada no Centro Político Administrativo (DPE). Na capital, o grupo está acampando na Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As famílias também já ocuparam o pátio da Justiça Federal.

O Núcleo Agrário da DPE de Mato Grosso é um órgão estratégico para o povo do campo. São milhares de famílias camponesas no estado em extrema situação de vulnerabilidade, que dependem exclusivamente do atendimento do órgão. O fortalecimento do núcleo é essencial devido a existência da Vara Especializada em Direito Agrário da Justiça Estadual, a qual centraliza todos os processos relacionados aos conflitos fundiários coletivos do estado.

O objetivo do ato é cobrar da DPE o fortalecimento do Núcleo Agrário, a partir da constituição de uma equipe técnica multidisciplinar, e que sejam nomeados defensores(as) públicos que tenham perfil, conhecimento e sensibilidade para as causas do campo. As famílias pedem também um atendimento diferenciado por parte da DPE, devido às pessoas que necessitam de atendimento, em sua maioria, viveram há centenas de quilômetros da capital.

> Acesse imagens da 3ª Semana de Resistência Camponesa

> Camponeses acampados no Incra em Cuiabá (MT) irão se reunir com presidente do órgão

> Mais de 350 camponeses ocupam Justiça Federal e Incra em Cuiabá (MT)

> Confira aqui a programação completa da 3ª Semana

Evento em Cuiabá (MT)

A 3ª Semana da Resistência Camponesa tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades para a importância e a necessidade urgente de reforma agrária em Mato Grosso, além de denunciar casos de grilagem de terras públicas e de judicialização dos processos das famílias camponesas.

A organização da 3ª Semana é da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-MT). A iniciativa conta com o apoio do Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad), do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH) e da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).

 

Mais informações:

Elvis Marques (assessoria de comunicação) 62 99113-8277; Kamila Picalho (Comissão Pastoral da Terra) 66 99662-2764; Devanir de Araújo (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) 65 99932-0803.

 

Acompanhe todas as informações e atualizações sobre a 3ª Semana de Resistência Camponesa nas redes sociais da @cptnacional, @formadmt e @movimentosemterra.



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