A polícia exige que as mulheres entreguem três pessoas para serem presas por conta da ocupação.
(Fonte: Da Página do MST)
Após realizarem protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, aproximadamente 80 mulheres camponesas organizadas no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são mantidas encarceradas dentro de um ônibus pela Polícia Militar (PM-GO).
O Movimento alerta para a continuidade da perseguição aos movimentos populares, já recorrente por esta instituição.
"Seguindo a linha de truculência e repressão com que tem agido contra os movimentos populares no último ano, mantém 80 companheiras presas dentro de um ônibus, exigindo que entreguem 03 pessoas para serem presas por conta da ocupação", salienta a nota emitida pela Direção Estadual do MST em GO. Confira a íntegra.
A mobilização das mulheres faz parte da Jornada Nacional de Luta contra os impactos do capital e agronegócio no campo. Elas ainda denunciam a retirada de direitos da classe trabalhadora pelo governo golpista de Michel Temer.
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NOTA
Na manhã deste dia 08 de março, Dia Internacional da Luta das Mulheres, cerca de 200 camponesas assentadas ocuparam o prédio do INSS, no município de Formosa, Goiás. A mobilização denuncia o projeto de reforma da previdência, que ataca principalmente o campesinato e as mulheres.
Apesar de ser uma luta pacífica e integrante de um calendário nacional de mobilizações, a polícia do estado de Goiás, seguindo a linha de truculência e repressão com que tem agido contra os movimentos populares no último ano, mantém 80 companheiras presas dentro de um ônibus, exigindo que entreguem 03 pessoas para serem presas por conta da ocupação.
Exigimos o respeito à liberdade de organização e a liberação das companheiras que estão reivindicando seus direitos!
Nenhum direito a menos! Viva a luta das mulheres camponesas!
Direção Estadual do MST - Goiás