Juventudes e diversidades na linha de frente da justiça territorial e climática

Às vésperas da COP 30, sediada em Belém (PA), as vozes das juventudes e de pessoas LGBTQIAPN+ do campo somam-se ao debate e na proposição de soluções para a crise ambiental. Veja no terceiro artigo da série Para “adiar o fim do mundo”: as verdadeiras soluções verdes brotam da terra

Para ‘adiar o fim do mundo’ | Vozes da terra na COP30*

No Brasil, as violências no campo não são incidentes isolados: são marcas de um modelo que concentra riqueza, lucra com a destruição e expropria territórios. Quando se fala em justiça climática, essas violências se entrelaçam com os impactos ambientais. A COP 30 nos convida a olhar para este espelho: quem terá voz para propor “soluções” e quais realidades permanecem silenciadas?

A estrutura da violência e a continuidade histórica

Relatório Conflitos no Campo Brasil 2024 revela a dimensão alarmante da violência no campo. Das 1.528 ocorrências registradas contra pessoas, dezoito envolveram jovens entre 18 e 29 anos, em sua maioria indígenas, sem terra e quilombolas. O documento também evidencia a agressão estrutural contra a infância: 23 crianças e adolescentes foram vítimas de ferimentos, tentativas de assassinato e contaminação por agrotóxicos, entre as principais formas de violência.

Embora a definição de juventude pela faixa etária (15 a 29 anos) seja padrão em estatísticas e políticas públicas, como no Estatuto da Juventude, essa abordagem, se usada de forma isolada, pode reduzir nosso olhar. Segundo Ariane Favareto, Mireya Perafán e Arilson Favareto, cientistas sociais, as juventudes devem ser compreendidas em suas complexas dimensões históricas, culturais, sociais e políticas, e não apenas por um recorte etário.

Nesse sentido, a voz indígena rompe com a ideia de “sucessão” como simples transição linear da vida. Em discurso de pré-lançamento da sua candidatura, a deputada federal Célia Xakriabá afirmou: “me perguntam de onde vem a força dessa menina? Eu sou jovem, eu sou criança, eu sou semente, eu não sou exatamente anciã, mas eu sou onciã”. Essa fala revela que a idade não é apenas cronológica: o jovem conecta a memória dos ancestrais (a “anciã”) aos desafios do presente (a força da “onciã”) para defender o território.

Ser jovem, nesse contexto, significa ativar saberes ancestrais e potência política no presente, tornando-se protagonista da história e da luta pelo território. Célia continua que “só sabe ser humano quem sabe ser onça, ser bicho”, e as juventudes e diversidades, em defesa de seus modos de vida ancestrais e de seus corpos-territórios, não se intimidam com a liberdade que é ser bicho, ser bicha, deixar-se bichificar, como instiga a deputada onciã.

Marcha realizada durante a COP das Juventudes de Fronteira, em Guajará-Mirim/RO (Crédito: Nowi Xijein_Acervo do Coletivo de Jovens dos Povos e Comunidades Tradicionais de Rondônia)

Clima em crise

A violência territorial e a crise climática são faces de um mesmo processo, e alteram profundamente o modo de vida das comunidades. Nesse enfrentamento, diversas vozes da Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Mata Atlântica ecoam as insurgências das juventudes camponesas na resistência ancestral de seus territórios e formas de existir no mundo.

Na Amazônia, Jheniffer Meren Puruborá (RO) descreve o impacto concreto dessa realidade: “o calor aumentou, os rios estão mais baixos e o tempo parece descontrolado. Antes, sabíamos o período certo da chuva, da colheita, da pesca; hoje, tudo mudou. Quando o território é atacado, é como se ferissem nossa própria alma”.

No ano passado, foi registrada a maior área queimada desde 1985 na Amazônia, segundo o Monitor do Fogo do MapBiomas. Os relatos da jovem traduzem os sinais desse atentado contra a sociobiodiversidade. Mas não se trata apenas das queimadas: em outubro de 2025, a maloca sagrada do povo Puruborá foi incendiada durante um ataque criminoso, acompanhado de desinformação e discursos de ódio. A fala de Jheniffer nos lembra não só da emergência climática, como também da luta do seu povo por memória, território demarcado e justiça.

No Pantanal, Valdinei da Conceição (MS), jovem agricultor e apicultor do assentamento Taquaral, observa: “as mudanças mais visíveis foram a diminuição da chuva, perda dos plantios, pragas constantes, diminuição da pastagem e savanização. Por trabalhar com apicultura, tenho observado a diminuição da colheita e da produção de mel”. Dados do MapBiomas mostram que, entre 2009 e 2024, 61% da superfície de água do Pantanal desapareceu, uma tendência que se mantém devido ao uso predatório dos recursos do bioma pelos empreendimentos do capitalismo no campo.

Na Caatinga, Anselmo Ferreira (BA), camponês de fundo de pasto e membro da CPT, reforça: “os principais desafios são a falta de políticas públicas. Além disso, as ameaças que o território vem sofrendo, principalmente por grandes empreendimentos, mineração e agronegócio, são constantes. O papel das juventudes é lutar também por uma educação contextualizada, para contribuir com as comunidades e continuar defendendo o território, porque é o local onde ele vai permanecer e viver”. Entre 1985 e 2020, na Caatinga, mudanças na cobertura do solo aumentaram o risco de desertificação, com perda de 0,3 milhão de hectares de vegetação nativa. Atualmente, uma campanha é empenhada por diversos movimentos e comunidades pela decretação do Pantanal e do Cerrado como patrimônios nacionais, para fortalecer as políticas de preservação dos biomas.

As falas de Valdinei e Anselmo revelam que os jovens não apenas denunciam os impactos, mas também conectam a importância do saber, pertencimento e educação como caminhos de resistência diante da crise climática e territorial.

No Cerrado, Bismarck Monteiro de Moura, da comunidade quilombola Brotão, em Filadélfia (BA), descreve o cenário com a força do sentido que tem para ele os impactos no seu território: “o impacto ambiental afetou toda a área da comunidade. É igual na música: ‘quando planta, não nasce; quando nasce, não dá; e quando dá, tem que dividir com os animais nativos, porque eles não têm mais o que comer’. A comunidade está cercada. De um lado, o fazendeiro; do outro, o agronegócio, com eucalipto e soja. Os bichos ficam encurralados, não têm para onde ir”.

Com serenidade e firmeza, ele completa: “a gente reza para nascer o suficiente para nós e para os animais, porque não queremos ver nenhum bicho em extinção”.

O jovem Bismark descreve um território cercado por fazendeiros, plantações de eucalipto e soja. Mesmo diante da escassez, ele afirma o cuidado como princípio e a reza como parte do sentido que dá para a terra e a colheita diante da crise. A fala do jovem cerradeiro sintetiza a resistência que vem da terra, que confronta a lógica destrutiva do agronegócio.

Por outro lado, na Mata Atlântica, Jasmini Oliveira Silva (MST e CPT-SP) também evidencia a potência das novas gerações enquanto resistência viva: “o papel da juventude é preservar nossos biomas, os defendendo de projetos que avancem sobre a agricultura familiar e outras formas de agricultura sustentável”.

A mobilização das juventudes em políticas como Pronaf Jovem e Pronaf Agroecologia mostra que a luta não é apenas por terra, mas também por um futuro em que a produção de alimentos saudáveis assegure a permanência no campo, frente às pressões da lógica predatória do lucro.

Cada uma dessas vozes humaniza os dados e evidencia que a juventude está na linha de frente e atua como guardiã, protagonista do presente e do futuro dos territórios.

Plenária das Juventudes realizada durante o V Congresso Nacional da CPT (Crédito: Helenna Castro_CPT-BA)

Diversidades: corpos LGBTQIAPN+ e a luta pela vida

A violência no campo não atinge apenas a terra, mas também corpos e identidades LGBTQIAPN+, além de refletir a mesma lógica predatória que viola os territórios e agrava a crise climática.

Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (Cedoc-CPT) registrou dez ocorrências de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ no campo entre 2017 e 2022, um número reconhecidamente subnotificado. Desses dez casos, a maior incidência é contra homossexuais (5), ao passo que também constam os registros de violência contra uma mulher trans (1) e lésbica (1). Essa tática de silenciamento se concretiza nas mãos dos agressores do latifúndio: grileiros (4), empresários (2) e fazendeiros (1) são, juntos, responsáveis por 70% das violências com autoria identificada.

A natureza política e sistemática dessas violências é visível nos casos de assassinato no campo. Fernando dos Santos Araújo, trabalhador sem-terra, LGBTQIAPN+, foi executado a tiros em 2021. Fernando era sobrevivente e principal testemunha do Massacre de Pau D’Arco (PA), ocorrido em 2017. Além disso, Cleijomar Vasques, jovem indígena Guarani-Kaiowá, LGBTQIAPN+ e liderança na luta pela retomada de seu território no Mato Grosso do Sul, foi assassinado com golpes na cabeça em 2022. Essas mortes brutais também demarcam a intersecção de ódio contra a diversidade e contra a luta pela terra.

Relacionar essas violências à crise climática é reconhecer que ataques a corpos LGBTQIAPN+ e à população camponesa, tradicional e indígena são manifestações da mesma lógica de opressão, que articula exploração territorial e climática, violência e desigualdade social.

Dada a gravidade dessas violências, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) buscou estruturar a documentação dos casos ao criar o Grupo de Trabalho (GT) de Diversidades, que promove debates virtuais para a sistematização do registro de violências com recortes de gênero e sexualidade, em parceria com documentalistas do Cedoc.

O “capitalismo verde” e a COP 30

É fundamental tecer também uma análise crítica ao chamado “capitalismo verde”. Esse modelo desafia tanto o presente quanto o futuro das próximas gerações, ao vincular a concentração fundiária a uma lógica que aprofunda padrões de dependência econômica na América Latina. Sob a justificativa da sustentabilidade, mecanismos como o mercado de carbono e a financeirização da floresta e da vida transformam a natureza em novas commodities especulativas.

As professoras Fabrina Furtado e Karina Kato e o pesquisador Orlando Barros Junior, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ), demonstram que, nos territórios brasileiros, essa dependência impulsiona a expansão das fronteiras do capital, refletida na ampliação da mineração, da exploração energética, da construção de grandes infraestruturas logísticas e, sobretudo, no avanço do agronegócio.

A juventude do Brasil e da Bolívia já se posicionou de forma crítica e contundente na Carta Pública da COP das Juventudes de Fronteiras, elaborada em Guajará-Mirim (RO) pelo Comitê de Defesa da Vida Amazônica na Bacia do Rio Madeira (COMVIDA), em parceria com organizações sociais: “Não aceitaremos que nossos bens comuns da natureza sejam utilizados para alimentar o capitalismo verde, por meio de projetos de carbono. Se somos guardiões e guardiãs da floresta que está em pé, devemos ser compensados por políticas públicas coerentes com nossas realidades, e não vítimas das empresas ‘piratas de carbono’”.

A discussão sobre o mercado de carbono e mecanismos como REDD+ traz à tona uma reflexão inevitável: pode a mesma matriz que gerou a crise climática oferecer soluções justas e eficazes para a implementação de políticas públicas voltadas à justiça ambiental? A resposta está na própria estrutura de expansão do capital.

Nesse sentido, ao analisar o “colonialismo climático” em terras indígenas da Amazônia, Fábio Márcio Alkmin – geógrafo e mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) –, em diálogo com o geógrafo britânico David Harvey, evidencia que criar novos mercados, explorar pessoas e colonizar territórios continua sendo a norma desse sistema. A natureza, assim, é expropriada de sua condição de vida e transforma-se em mais um espaço de acumulação econômica.

“Futuro-presente” e a ancestralidade na defesa dos territórios

O protagonismo das juventudes aqui proposto não se dá como mera promessa futura, mas como uma força de atuação no presente, em suas diversidades. Como afirma a jovem indígena Erica Canoé, do Povo Oro Wari de Guajará Mirim: “A gente sempre fala que os jovens são o futuro, mas acredito que a juventude é o agora. Hoje, somos jovens, mas estamos aprendendo. Nós somos o futuro, mas também somos o agora e o ontem. Então, a gente precisa caminhar junto com os anciãos e eles precisam estar presentes conosco”.

Essa visão demarca que a luta pela terra e pela vida é um processo de compromisso radical, sustentado pela memória histórica e ancestral das raízes deste país, entre gerações que lutam pela transformação. É esse chamado que nos convida para disputar o discurso do “capitalismo verde”.

O Padre Flávio Lazzarin, agente da CPT, sintetiza esse vigor ao observar que os jovens “serena e radicalmente reafirmam o compromisso com as lutas de seus povos, desmentindo toda a fala que desconfia da juventude de hoje”, em artigo sobre o V Congresso Nacional da CPT, sediado em julho de 2025 na capital maranhense.

Falar da crise climática a partir das vozes das juventudes – e de números que mostram como a violência atinge esses sujeitos – é retomar memórias que carregam marcas profundas na história do país. Por isso, a sabedoria ancestral, que nos lembra que “é preciso de uma aldeia inteira para educar uma criança”, oferece uma chave de leitura: a aldeia é o território em sua plenitude, com corpos-territórios feitos de vida e diversidade.

Defender essa aldeia-território é enfrentar a própria raiz da crise climática, que nasce da separação entre natureza e sociedade, entre lucro e vida. É nesse chão coletivo, onde o saber ancestral encontra o futuro, que as juventudes seguem resistindo ao avanço do capital e afirmando outras formas de existência e continuidade da vida.

Referências:

1. Colonialismo climático e financeirização do carbono: Reflexões sobre o REDD+ e a autonomia socioterritorial dos povos indígenas na Amazônia (Revista de Geografia e Ecologia Política, 2023): https://www.researchgate.net/publication/376702246;

2. Carta Pública das Juventudes de Fronteiras – “Juventudes Sem Fronteiras: do Enfrentamento às Emergências Climáticas às Boas Práticas de Convivência na Casa Comum” (Guajará-Mirim, RO, 2025): https://cptnacional.org.br/wp-content/uploads/2025/10/CARTA-PUBLICA-DAS-JUVENTUDES-DE-FRONTEIRAS-brasil-final.pdf;

3. CASTRO, Elisa Guaraná de. Juventude rural no Brasil: processos de exclusão e a construção de um ator político. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, Manizales, v. 7, n. 1, p. 237-259, jan.-jun. 2009;

4. Carta Profética das Juventudes da CPT (São Luís, MA, 2025): https://cptnacional.org.br/2025/07/29/carta-profetica-das-juventudes-das-cpt/ ;

5. Conflitos no Campo Brasil 2024 (Goiânia, GO, 2024);

6. Juventude, Mulheres e Diversidade LGBTQIA+ ecoam brados de resistência no V Congresso Nacional da CPT(São Luís, MA, 2025): https://cptnacional.org.br/2025/07/25/juventude-mulheres-diversidade-congresso/;

7. DUARTE, Pedro Henrique Evangelista. Teoria marxista da dependência: a contribuição teórica de Ruy Mauro Marini. Nova Economia, Belo Horizonte, v. 31, n. 1, p. 131-156, jan.-abr. 2021. $\text{DOI}: 10.1590/0103-6351/5778$. Disponível em: https://www.scielo.br/j/neco/a/gMNdXfWbYrw8SGwk9Nw4Nns/abstract/?lang=pt.

8. FAVARETO, Ariadne; VALENCIA, Maria; FAVARETO, Amilcar. Juventudes rurais: o que diz a literatura e algumas questões para uma agenda de pesquisas e de políticas. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, v. 44, n. 2, p. 242–263, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.37370/raizes.2024.v44.891. Acesso em: 27 out. 2025.

9. FURTADO, Fabrina; KATO, Karina; BARROS JUNIOR, Orlando Aleixo de. Raça, gênero e classe: as interseccionalidades da estrutura fundiária brasileira. Rio de Janeiro, RJ: Fundação Heinrich Böll, 2022. (Quando novos instrumentos reforçam velhas desigualdades: disputas e desafios do modelo agrário brasileiro)

10. G1 RONDÔNIA. Indígenas Puruborá têm maloca sagrada destruída em incêndio criminoso. G1, Rondônia, 21 out. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2025/10/21/indigenas-purubora-tem-maloca-sagrada-destruida-em-incendio.ghtml. Acesso em: 27 out. 2025.

11. LAZZARIN, Flávio. V Congresso Nacional da CPT: Algumas impressões. Comissão Pastoral da Terra, 8 set. 2025. Disponível em: https://cptnacional.org.br/2025/09/08/artigo-flavio-lazzarin-congresso-cpt/. Acesso em: 29 out. 2025.

12. MAPBIOMAS. Área queimada no Brasil cresce 79% em 2024 e supera os 30 milhões de hectares. MapBiomas, 22 jan. 2025a. Disponível em: https://brasil.mapbiomas.org/2025/01/22/area-queimada-no-brasil-cresce-79-em-2024-e-supera-os-30-milhoes-de-hectares/. Acesso em: 27 out. 2025.

13. MAPBIOMAS. Pantanal é o bioma que mais perdeu superfície de água em relação à média histórica (61%). MapBiomas, 21 mar. 2025b. Disponível em: https://brasil.mapbiomas.org/2025/03/21/pantanal-e-o-bioma-que-mais-perdeu-superficie-de-agua-em-relacao-a-media-historica-61/. Acesso em: 27 out. 2025.

14. PLANO DE SUCESSÃO RURAL 2024. [S.l.: s.n.], 2024.

15. XAKRIABÁ, Célia; RODRIGUES, Ana Paula. A política e a poética de Célia Xakriabá: três discursos da primeira deputada indígena eleita por Minas Gerais (2022). Mana, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, e2023030, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/PHYp5gtJqBjFMkKfzLZQKgd/?format=pdf&lang=pt.

Texto: Larissa Rodrigues Alves de Castro, agente da Comissão Pastoral da Terra. Indígena Karitiana. Historiadora e Especialista em Direito Agrário pela UFG.

Entrevistas com: Jheniffer Meren Puruborá, Valdinei da Conceição, Anselmo Ferreira, Bismarck Monteiro de Moura e Jasmini Oliveira Silva.  

*‘Para “adiar o fim do mundo” – as verdadeiras soluções verdes brotam da terra‘ é uma série de artigos inéditos idealizada e articulada pela Comissão Pastoral da Terra, com o apoio de parceiros da luta camponesa, como parte da comunicação estratégica e popular ‘Vozes da terra na COP30’, rumo à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a ser realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém do Pará.

**Publicado originalmente em Le Monde Diplomatique Brasil

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