CPT pelo Brasil

A CPT está organizada em todo o território nacional em 20 regionais, cada uma com coordenação eleita em Assembleia, de acordo com o regimento interno e um Conselho. As regionais também contam com equipes locais que acompanham os diversos grupos de trabalhadores e apoiam sua organização. As equipes contam com pessoas agentes voluntárias e liberadas (remuneradas), também em parceria com as pastorais das dioceses.

  • Telefone: (68) 3223-2200
  • E-mail: cptregionalacre@gmail.com


Na vanguarda da justiça socioambiental, a CPT Regional Acre defende com paixão os povos do campo, das águas e da floresta amazônica. A Regional foi organizada em julho de 1975, sendo uma das primeiras a atuarem junto à CPT nacional.

  • Telefone: (96) 3223-2539
  • E-mail: adm.cptap@gmail.com

A atuação da CPT no Amapá teve início nos anos 1980, com o casal Sandro e Anna Maria Gallazzi. No início, o centro do trabalho foram as comunidades do município de Afuá (região do Marajó/PA), com suas lutas contra os patrões. Em 1990, o foco do trabalho passou para as comunidades tradicionais e ribeirinhas do interior do Amapá, a partir da realidade de um Estado com sua política entreguista dos recursos naturais do território, o que gera conflitos a partir da instalação do agronegócio, da mineração, das madeireiras licenciadas e das hidrelétricas.

  • E-mail: cptamazonas.mao@gmail.com


Fundada no Amazonas em 1976, a CPT logo se tornou referencial pastoral e assessoria em todo o regional Norte 1, que também abrangia partes de Roraima, Acre e Rondônia. Posteriormente, o regional se desmembrou e passou a abranger as 9 dioceses e prelazias do Estado do Amazonas. Um dos destaques na atuação da CPT/AM é a atuação dos bispos Jorge Marskell e Egídio Schwed, na Prelazia de Itacoatiara, em defesa dos trabalhadores rurais e demais minorias da região, muitas vezes causando a ira do poder local e de outras esferas políticas. Essa militância fez o bispo Jorge se tornar vice-presidente da CPT Nacional e bispo acompanhante da CPT/AM por 22 anos. Ainda hoje, a instituição é referência no diálogo e na luta junto aos movimentos sociais, populares, políticos, pastorais, indígenas, dioceses, prelazias, universidades, sindicatos de trabalhadores rurais, ribeirinhos e pescadores.

  • Telefone: (63) 3412-3200
  • E-mail: cpt.tocantins@gmail.com

Iniciada a partir de prelazias e dioceses que fizeram história no nascedouro da CPT, a regional Araguaia-Tocantins começou atuando em uma extensa região que ia das margens mato-grossenses do rio Araguaia, até o sul do Pará. Hoje com sede em Araguaína/TO, desenvolve seu trabalho ao lado de comunidades camponesas e povos tradicionais, a partir do protagonismo da mulher e das juventudes e do combate ao trabalho escravo, sediando a Campanha Nacional “De Olho Aberto para não Virar Escravo”. Também se articula com as CPT's da Amazônia e do Cerrado, os dois biomas com os quais convive.

  • Telefone: (71) 3328-4672 / 3328-4683
  • E-mail: cptba@cptba.org.br

A CPT NE 3 (Bahia/Sergipe) foi criada em janeiro de 1976, em Feira de Santana/BA, assessorada pelo pe. Claudio Perani SJ, como resposta à situação de vulnerabilidade e violência vivida por camponeses, que sofriam com a expulsão pela Barragem de Sobradinho e a grilagem de terras. A situação era acompanhada por agentes pastorais e alguns bispos. Atualmente, a CPT atua apenas na Bahia e conta com dezenas de agentes em tempo integral ou parcial e voluntários. Suas prioridades atuais são as lutas pela terra e território e pela água e o protagonismo das mulheres e dos jovens.

  • Telefone: (85) 99607-6367 / (85) 3226-1413
  • E-mail: admcptceara@gmail.com

Fundada em 1976, a CPT no Ceará assumiu três eixos gerais de atuação: Terra, Água e Direitos, escutando os clamores que sobem da terra, na voz de camponesas e camponeses, apoiando suas lutas pela Reforma Agrária, por uma política hídrica justa e que beneficie as populações e seus animais, o combate à indústria da seca e a implementação de alternativas de convivência com o semiárido, promovendo uma produção de base agroecológica e sustentável, social e ambientalmente.

Atuando de forma solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva, a CPT sempre ficou ao lado das populações impactadas pelos grandes projetos de “desenvolvimento” promovidos principalmente pelas mineradoras, defendendo o direito ao território livre e à participação das populações nos processos de decisão sobre as políticas a serem implementadas nas diversas regiões, um direito constantemente negado por empresas e governos.

  • E-mail: cptesrj@hotmail.com

Diante do cenário de conflitos na região da Diocese de Volta Redonda/RJ, por causa da especulação imobiliária que levava à grilagem e à violência, Dom Vital Wilderink, bispo da diocese de Itaguaí, auxiliou a criação da Comissão Pastoral da Terra no estado no ano de 1976. A CPT sempre esteve junto aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, inicialmente com atuação no Litoral Sul do estado a partir da eclosão de conflitos por terra na região, especialmente em Paraty e Angra dos Reis, devido aos conflitos trazidos pela indústria nuclear e o turismo. Em seguida, a CPT passou a atuar na Baixada Fluminense, região que a partir da década de 1980 foi palco de inúmeras ocupações de terras, como o caso de Campo Alegre, em Nova Iguaçu, e Nova Aurora, em Belford Roxo. Com a migração de famílias camponesas para as periferias dos grandes centros, emergiram novos tipos de conflitos envolvendo trabalhadores das periferias das cidades, que visavam obter terra para o desenvolvimento de atividades agrícolas. Somando a atuação no estado do Espírito Santo em uma mesma regional, a CPT também auxiliou na organização de sindicatos, formando lideranças sindicais e movimentos sociais, atuando na luta pela terra e também na assessoria educacional.

  • E-mail: secretaria@cptgoias.org.br

Criada em 30/06/1976 em meio ao contexto de violação de direitos e privação de liberdade, a CPT Goiás atuou com firmeza denunciando a violência contra as famílias camponesas, padres, religiosos, religiosas, agentes pastorais e lideranças populares em geral, que foram assassinadas e perseguidas por defender comunidades que se organizavam para exigir o cumprimento da lei brasileira e para que elas pudessem ter o acesso à terra ou permanecer na terra para nela trabalhar, produzir e prover o seu sustento. Buscando valorizar a vida e a dignidade das pessoas que vivem no campo, a CPT Goiás têm sido uma referência na defesa dos direitos da pessoa humana de norte a sul do Estado, seguindo a orientação do Papa Francisco, de “Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra e nenhum trabalhador sem direitos”, assim como no cuidado da nossa Casa Comum e na defesa e incentivo de práticas agroecológicas voltadas para a diversificação da produção e de autonomia produtiva (soberania alimentar), visando assegurar a segurança alimentar e nutricional, além de buscar garantir o acesso a água, com a recuperação de nascentes e as articulações de defesa do cerrado.

  • Telefone: (98) 3222-4243
  • E-mail: cptmaranhao@yahoo.com.br

A CPT mostrou a cara também no Maranhão em 1975, mas a caminhada começou desde antes, quando existia uma pastoral da terra em comunhão espiritual e política com a Igreja popular das Cebs. O primeiro coordenador regional foi o Padre Victor Asselin, que também foi o primeiro vice-presidente da CPT Nacional, ao lado de Dom Moacir Grecchi. No estado, o contexto era a promulgação da Lei nº 2.979, conhecida como “Lei Sarney de Terras”, que legalizou e multiplicou a grilagem e, a partir da aliança entre estado, latifúndio e pistolagem, perseguia posseiros, com o assassinato de sindicalistas e lideranças populares e a expulsão de milhares de famílias camponesas das terras públicas, uma violência que infelizmente nunca acabou e chegou aos nossos dias. Ontem com o protagonismo dos posseiros, hoje nas lutas dos quilombolas e comunidades tradicionais pelo seu território, a CPT continua sendo fiel no serviço às lutas camponesas.

  • Telefone: (65) 3054-3068
  • E-mail: cptmt10@gmail.com

A Divina Ruah soprou livremente em 1975 e fez germinar a Comissão Pastoral da Terra, inspirando grandes figuras como Dom Tomás Balduino, dom Pedro Casaldáliga e dom Fernando. No mesmo ano, diante de conflitos violentos e trabalho escravo sofrido em Mato Grosso, um grupo de 15 pessoas, entre jovens luteranos e católicos e alguns religiosos, começaram a pensar uma ação efetiva da nascente Pastoral da Terra, com agentes pastorais atuando junto a posseiros e peões e a ação de Dom Antônio Possamai na Diocese de Ji-Paraná (RO), que também abrangia porções de Mato Grosso. Na ação foram se agregando advogados, camponeses e religiosas como Baltazar, Nelson Borges, Irmã Vera, dentre outros. A CPT nasceu e atua diante dos conflitos, como uma Pastoral de fronteira.

  • Telefone: (67) 3029-7729
  • E-mail: cpt@cptms.org.br

Fundada em 23/04/1978, em plena Ditadura Militar, a história da CPT/MS se confunde com a história de luta dos povos do campo no Mato Grosso do Sul. Além do contexto da violência do Estado contra lideranças de camponeses na luta pela posse da terra, havia a expulsão dos camponeses arrendatários e posseiros. Neste sentido, a atuação principal da CPT foi assessorando e apoiando na fundação e retomada dos sindicatos de trabalhadores rurais e na organização de diversos movimentos do campo, fundamentada na ligação "da fé com a vida”, na defesa dos sistemas agroecológicos e preservação de nascentes, no combate aos agrotóxicos, na luta pela terra e na denúncia da violência no campo, sem deixar de lado o seu olhar pastoral.

  • Telefone: (31) 3466-0202 / 3481-5420
  • E-mail: cptminas.adm@gmail.com

A CPT/MG foi criada em 1979 no contexto de avanço do latifúndio e dos coronéis na destruição da natureza e dos territórios, atendendo aos clamores ensurdecedores dos camponeses e das camponesas sofrendo situações de exploração, escravidão e expropriação da terra. Ao longo do tempo, com justiça, ética e profunda solidariedade, a CPT apoiou a conquista de centenas de assentamentos de reforma agrária, Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STRs), Movimentos Sociais Camponeses e Centros de Agroecologia, além de somar forças junto às lutas dos povos indígenas e quilombolas. A CPT continua denunciando as violências da mineração, do ogronegócio e suas monoculturas desertificadoras, apoiando a luta pela terra e território, água, alimento e sociobiodiversidade, formação e trabalho de base, com o protagonismo dos camponeses e das camponesas, das comunidades e das juventudes.

Em Minas Gerais, a CPT passou a atuar principalmente em regiões onde os conflitos agrários e a violência no campo são mais intensos, como o Norte de MG, o Noroeste de MG, o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Mucuri, o Sul de MG e o Triângulo Mineiro

  • Telefone: (81) 3231-4445
  • E-mail: cpt@cptne2.org.br

Nascida como Pastoral Rural, a CPT Nordeste 2 se filiou de forma definitiva à CPT nacional em 14/08/1988. Com sede em Recife (PE), a regional conta com 10 equipes distribuídas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, acompanhando, apoiando e assessorando grupos de base e comunidades camponesas. As ações principais e atividades de formação trabalham as perspectivas da conquista da Terra e da Reforma Agrária, o acesso e a defesa das Águas e a promoção dos Direitos da Cidadania plena no campo, com base na mística, ecologia, sustentabilidade e relações justas de gênero.

  • Telefone: (91) 3226-6491
  • E-mail: cptpa@cnbbn2.org.br

Em um contexto de territórios amazônicos altamente disputados, com número crescente de conflitos pela regularização fundiária, violência contra lideranças e desigualdades no acesso à renda e alimentação, a CPT Regional Pará, fiel ao Deus dos pobres, à terra de Deus e aos pobres da terra, tem uma atuação que busca ser uma presença constante junto aos povos da terra, das águas e das florestas, defendendo direitos, acesso à justiça e lutando contra a violência no campo, o trabalho escravo e outras faces do agronegócio. Com sede regional situada em Belém, a atuação está distribuída em nove equipes sub-regionais: Alto Xingu, Anapu, Guajarina, Itaituba, Marabá, Marajó, Santarém, Tucuruí e Xinguara.

  • E-mail: cptparana@gmail.com

Fundada em agosto de 1976, a CPT Paraná  tem por princípio o ecumenismo, no desenvolvimento de seu serviço, na sua ação pastoral, na presença solidária junto aos camponeses e camponesas, aos povos tradicionais e originários, celebrando junto suas conquistas, denunciando as situações de violação e ameaças. Sua atuação consiste na  formação de agentes e apoiadores/as e também junto aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, camponeses e povos do campo. As celebrações são uma marca da CPT Paraná ao longo do ano: a Celebração das Águas (em março), a celebração do dia do agricultor (julho), a Romaria da Terra (agosto) e a memória a Zumbi dos Palmares (novembro), lembrando dos/as mártires e defensores/as da vida, além de apoiar as diversas celebrações nos acampamentos e assentamentos da reforma agrária. A CPT também participa ativamente em sintonia com as ações da Igreja, como a articulação das Campanhas da Fraternidade e na composição do núcleo das Pastorais Sociais do Regional Sul 2 da CNBB. Em parceria com os movimentos sociais, contribui na articulação da Via Campesina, da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo, na articulação e coordenação da ReSA (Rede das Sementes Agroecológicas), e compõe a coordenação e articulação da Jornada de Agroecologia do Paraná.

  • Telefone: (86) 3222-4555
  • E-mail: cpt.piaui@gmail.com

Fruto do movimento que já acontecia desde a criação da CPT nacional, um grupo de lavradores, lavradoras e agentes de pastorais do Piauí iniciam em 29/09/1979 um processo de resistência local, organizando e mobilizando a CPT no Piauí. A equipe regional conta com 08 Dioceses parceiras: Teresina, Campo Maior, Parnaíba, Floriano, Oeiras, Picos, Bom Jesus e São Raimundo Nonato, contribuindo na organização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais contra a escravidão contemporânea, defendendo a conservação ambiental, o bem viver com a natureza e a permanência dos povos em seus territórios, denunciando violações de direitos, ameaças e impactos socioambientais causados pelo agronegócio, além de fortalecer as comunidades impactadas pelos grandes projetos, trabalhando em eixos transversais como Espiritualidade, Formação, Cultura e Gênero.

  • E-mail: cptdors@gmail.com

A CPT surge no Rio Grande do Sul logo após sua fundação nacional, em meio ao momento de reanimação e revitalização da Igreja na década de 1960, com o Concílio Vaticano II e os movimentos que surgiram na América Latina após ele, como a Conferência de Medellín (1968), a Juventude Agrária Católica (JAC) e Juventude Operária Católica (JOC), as pastorais sociais e as CEBs, de onde saíram as primeiras pessoas (religiosas e leigas) que fizeram parte da CPT, como Antônio Prado e os padres João Bosco Schio, Júlio Giordani, Armindo Fritzen e Matias, que convidaram alguns assessores para refletir e direcionar a caminhada. Desde o início, nas reuniões de formação, a CPT esteve junta na organização dos sindicatos populares, nos movimentos de luta pelo preço, por aposentadoria para o homem e a mulher do campo, luta contra as barragens e a luta dos trabalhadores sem terra pela reforma agrária. Inspirada pela Teologia da Libertação e da luta por justiça, da junção da fé e da vida, a CPT sempre procurou nunca tomar a frente, mas conscientizar e assessorar os sindicatos, as mulheres camponesas, a juventude rural a serem os protagonistas da luta. Nesta caminhada regional, ocorre também a primeira Romaria da Terra em 1978, relembrando a luta dos povos indígenas por terra, e a expulsão dos colonos que estavam em territórios indígenas. Inicialmente com cerca de 500 pessoas no interior de São Gabriel, a romaria foi marcada pela caminhada pela terra e lugar da chacina que vitimou milhares de indígenas, e inspirou a união entre diversas pastorais e outras organizações, para realizar as romarias todas as terças-feiras de Carnaval.

  • Telefone: (69) 3224-4800
  • E-mail: pastoraldaterra.ro@gmail.com

Inicialmente ligada à equipe do Acre, a CPT Rondônia foi organizada como regional independente a partir de 19/08/1983, apoiando desde o início os movimentos sociais de luta pela terra contra ações de grileiros e latifundiários, posseiros em áreas de ocupação, assentamentos de reforma agrária, comunidades quilombolas e indígenas, dentre outras. O trabalho das equipes pastorais é distribuído em 6 regiões de atuação: Madeira-Mamoré, Centro, Vale do Jamari, Vale do Guaporé, Zona da Mata e Região Sul.

  • E-mail: cpt.regional.rr@gmail.com

Inicialmente integrando o Regional Amazonas, a CPT Roraima se organiza de forma autônoma em 1995, contribuindo na criação de sindicatos, associações e outras entidades parceiras, desenvolvendo processos de formação em apicultura, irrigação, agricultura familiar sem agrotóxicos, dentre outras ações que valorizam o conhecimento e a autonomia das famílias e comunidades do campo, das águas e da floresta.

  • E-mail: comissaopastoraldaterra1@gmail.com

Em São Paulo, a CPT é presença e profecia na capital e no interior desde a década de 1980, em defesa dos trabalhadores do campo, das águas e das florestas, assumindo, desde a sua formação, a meta da organização dos acampamentos e assentamentos em comunidades, para fortalecer a fé e a luta coletiva das famílias agricultoras e trabalhadoras rurais por terra, teto e trabalho. Como pastoral articulada, também atua junto às dioceses e outras pastorais sociais no cuidado integral com a criação, através das Romarias da Terra.