CPT Ceará participa de cerimônia de posse no MPT, em Fortaleza
Por CPT Ceará, com informações do MPT-CE
edição Comunicação Nacional da CPT

Na manhã do dia 25 de novembro, no auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Fortaleza (CE), a CPT regional Ceará participou da cerimônia de ratificação da posse de Valéria Targino como procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE). Ela estará à frente da instituição durante o biênio 2025-2027.
Além dela, também atuarão na nova gestão Giselle Alves, como procuradora-chefe substituta, e Cristiane Nogueira, como procuradora-chefe eventual. O evento reuniu mais de 200 pessoas.
Chiquinho Silva esteve presente, representando a coordenação da CPT do Ceará, ao lado do conselheiro da CPT de Sobral, Talisson Silva. Para o coordenador, a presença de todos destacou a relevância do trabalho do MPT na proteção dos direitos sociais e no combate ao trabalho escravo, além de outras pautas fundamentais para a dignidade humana.
“Esse momento reforça nosso compromisso coletivo em lutar por um mundo mais justo e igualitário. Juntos, continuaremos a defender e promover os direitos de todos os camponeses, agentes e lutadores do povo”, destaca Chiquinho.

Alguns temas que pautaram o discurso de Ana Valéria Targino foram as transformações no mundo do trabalho, a crescente precarização e informalidade das relações laborais, a intensificação do trabalho por plataformas digitais, as formas de discriminação e a persistência da exploração humana, como o tráfico de pessoas, o assédio moral e sexual, o trabalho escravo e infantil.
Além disso, ela lembrou que o Ceará é conhecido como “Terra da Luz” por ter sido o primeiro estado a abolir a escravidão. “Essa herança histórica não é apenas um fato do passado, é um chamado permanente para o presente. Assumir o Ministério Público do Trabalho no Ceará é honrar essa tradição libertária. É entender que, em nosso estado, o sol brilha forte, mas a sombra da desigualdade social ainda persiste. E é exatamente aí que o Ministério Público do Trabalho deve atuar: onde a dignidade humana corre o risco de ser ofuscada pela exploração”, afirmou.


