Povos  e Comunidades Tradicionais e Parlamentares debatem a violência  e impunidade em Brasília

Lideranças de povos e comunidades tradicionais e parlamentares debatem em Brasília a violência e exigem justiça pelos casos de impunidade e grilagem

Foto: Cláudia Pereira

O Seminário Nacional “Povos e Comunidades Tradicionais contra a Violência e a Impunidade” convoca a imprensa para um momento de diálogo importante e divulgação de dados sobre a escalada da violência, grilagem e impunidade que atingem os povos do campo, das florestas e das águas em todo o Brasil.

O evento, realizado sob o lema “Lutamos pela Paz, Justiça e Soberania”, sediará na manhã de 26 de novembro um debate de impacto, considerado o ponto alto do seminário. O encontro reunirá líderes de povos  e comunidades tradicionais, movimentos sociais, pesquisadores e autoridades públicas, com o objetivo de confrontar a brutalidade dos conflitos agrários.

Dados que geram a urgência do diálogo direto

A urgência do evento será evidenciada pela apresentação de pesquisas que traçam um panorama histórico e atual da violência rural no país. O debate contará com a participação confirmada dos Deputados Federais Erika Kokay (PT-DF) e João Daniel (PT-SE) e Nilton Tatto (PT-SP). Também está confirmada a presença dos pesquisadores Cláudio Lopes Maia (UFCAT) e José Humberto de Góes Junior (UFG) que atuaram na pesquisa Massacres no Campo. 

Serão apresentados dados que exigem atenção imediata:

  • Dados da Pesquisa Massacres do Campo e a Nova República: Análise aprofundada da dinâmica dos massacres e dos obstáculos persistentes à responsabilização e à justiça no Brasil.
  • Apresentação do Atlas dos Conflitos no Campo Brasileiro: A publicação revela um cenário alarmante: 50.950 ocorrências de conflitos registradas entre 1985 e 2023.
  • 84% desses conflitos são disputas por terra.
  • 80% foram causados por atores hegemônicos (fazendeiros, grileiros e capital).
  • Mais de 50% dos municípios brasileiros registraram algum tipo de conflito no período.

No mesmo dia, serão anunciados indicadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP), evidenciando a crescente escalada de confrontos e ameaças contra as comunidades.

O seminário busca, além da denúncia, fortalecer as estratégias de superação da violência, autoproteção das lideranças e a incidência política para garantir os direitos e modos de vida dos povos.

A presença da imprensa é essencial para dar visibilidade a este momento de reflexão e mobilização em defesa da vida e da soberania aos povos que defendem a natureza e produzem e garantem alimentos de qualidade aos brasileiros.

Serviço: 

Evento: Seminário Nacional “Povos e comunidades tradicionais contra a violência e a impunidade” 

Data: 26 de novembro de 2025 

Horário: A partir das 9h 

Local: Centro Cultural de Brasília (CCB) – SGAN 601 Módulo D – Asa Norte, Brasília – DF, 70830-012.

Contato para Imprensa: Cláudia Pereira 

Telefone/Whatsap: 11 97261-3732

Email: artpastoraisdocampo@gmail.com 

Um comentário

  1. A Pastoral do Menor tem acompanhado aa situações de violação de direitos e se coloca na luta pela vida de crianças e adolescentes.

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